Páginas

domingo, 1 de setembro de 2013

Grigori Rasputin 0_0

Aventuras na História

Rasputin: louco e superdotado

Pênis de 28,5 centímetros do monge russo vira atração de museu

Adriana Küchler | 01/09/2004 00h00

De onde vinha o poder de Rasputin, o camponês místico e analfabeto que mandava e desmandava na Rússia do czar Nicolau II entre 1905 e 1916? Desde abril, o primeiro Museu Erótico da Rússia exibe, como atração principal, uma das possíveis chaves desse mistério: o pênis de 28,5 centímetros do monge. “Com ele, paramos de invejar os Estados Unidos, que guarda o órgão de Napoleão Bonaparte”, disse ao jornal Pravda Igor Knyazkin, diretor do museu, que comprou a relíquia por 8 mil dólares. “O membro de Napoleão parece uma vagem perto do nosso.”
Entre os pênis que entraram para a história, o de Rasputin é um dos que mais causaram estrago. Enquanto Napoleão tinha fama de impotente, o monge russo arrasava (apesar da longa barba e do tipão Antônio Conselheiro). Adepto da seita khlysty, que pregava o pecado como melhor forma de redenção, ele ganhou a confiança do czar Nicolau e da czarina Alexandra ao apresentar seus dotes de curandeiro. Quando o místico estava por perto, o pequeno príncipe Aleksey melhorava da hemofilia. Com livre circulação pela corte, o monge passou a seduzir atrizes, mulheres de soldados e damas da sociedade – os nobres ofereciam suas mulheres em troca de favores. Suspeita-se até que, enquanto Nicolau II liderava batalhas da Primeira Guerra, a própria czarina Alexandra – neta da rainha Vitória, da Inglaterra – tenha caído em suas mãos.
Mas, em uma noite de dezembro de 1916, seu desejo por mulheres o trairia. Rasputin foi convidado pelo príncipe Felix a conhecer sua mulher Irina, a bela sobrinha do czar, e caiu numa armadilha. Foi envenenado, esfaqueado e jogado nas águas geladas do rio Neva. Seu pênis foi cortado e guardado por um serviçal. “Ainda hoje, acredita-se que ajude a curar a impotência”, diz o diretor do museu, Igor Knyazkin.




Coleciona-se

Outros pênis que entraram para a história
•Jesus Cristo (~3 a.C. 30)
Como um legítimo judeu, Jesus era circuncidado. Seu prepúcio, para os fiéis, podia curar a esterilidade e diminuir a dor dos partos. No século 15, como várias igrejas diziam possuir partes ou toda a santa relíquia, criou-se um ”teste de paladar”: um médico mastigava a peça para, pelo sabor, afirmar se ela era total ou parcialmente humana
•Carlos Magno (742-814)
O rei que uniu a Europa ocidental sob o cristianismo era um homem alto, forte e aparentemente saudável. Mas tinha o pênis avariado por uma irritação na bexiga, que dificultava o sexo e o obrigava a correr para o penico várias vezes por noite
•Napoleão Bonaparte (1769-1821)
Seu pênis foi cortado pelo padre Vignali na ilha de Santa Helena, logo após a morte do imperador. Em 1924, a relíquia foi comprada pelo americano A.S. Rosenbach, que a expôs em um museu de arte francesa, classificando-a como “um pequeno dedo enrugado”. Em 1969, o pênis foi vendido por 4 mil dólares a um urologista
•Garrincha (1933-1883)
As filhas do célebre jogador de futebol tentaram processar Ruy Castro, autor da sua biografia. Em Estrela Solitária, Castro diz que Garrincha tinha um pênis de 25 centímetros, o que o tornaria um craque não só no campo. O juiz que decidiu o caso não entendeu a descrição como ofensa: “Ter membro sexual grande, pelo menos neste país, é motivo de orgulho”. Garrincha teve 13 filhos registrados, com cinco mulheres

Nenhum comentário:

Postar um comentário